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A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista - Jennifer E. Smith

  • Foto do escritor: Karen Calazans
    Karen Calazans
  • 12 de abr. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 7 de fev. de 2024

Romance | 📘A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista • Autor (a): Jennifer E. Smith • Editora: Galera Record • Ano: 2013 • Páginas: 224 • Avaliação: ⭐⭐⭐⭐⭐



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Formada em redação criativa pela Universidade de St. Andrews, na Escócia, a americana Jennifer E. Smith trabalha atualmente como editora em Nova York. Além de A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista, Smith é autora dos livros Ser Feliz É Assim e A Geografia De Nós Dois, todos publicados pela Galera Record no Brasil.











✈️ ✈️ ✈️


O amor é a coisa mais estranha e sem lógica do mundo.

Desde a separação dos seus pais, Hadley se viu cada vez mais distante do pai, que seguiu em frente e está prestes a construir uma nova família com a futura esposa, causando na adolescente de 17 anos tremendo desconforto.


Às vésperas do casamento, Hadley precisa pegar o voo para Londres e participar da cerimônia. Míseros quatro minutos acabam mudando totalmente o rumo da viagem e a forma como ela vai encarar essa nova relação com o pai e a madrasta.


Por causa do seu atraso, Hadley perde o voo e precisa aguardar no aeroporto para o próximo embarque. Ainda em Nova Iorque um rapaz chama a sua atenção. Oliver é um jovem britânico bem atraente, que se mostra gentil com Hadley. Um encontro casual no aeroporto e algumas coincidências depois, os dois começam um papo bom para descontrair e passar o tempo enquanto aguardam o voo.


Viagens de avião são assim: você pode passar horas conversando com uma pessoa sem saber seu nome, pode contar seus maiores segredos e, depois, nunca mais vê-la.


Já dentro do avião a relação entre Hadley e Oliver é reforçada e de maneira natural e genuína um sentimento começa a nascer entre os dois. Enquanto Hadley conta sobre seus receios quanto ao que está indo encontrar, Oliver retribui de forma compreensiva e sensível.


Ao aterrissarem em Londres a iminente despedida é concretizada com um beijo impulsivo e apaixonado. Mas sem troca de telefone, endereço ou qualquer outra informação relevante para contato, Hadley não tem certeza se vai conseguir encontrar Oliver novamente.

Oliver é como uma música que ela não consegue esquecer. Por mais que tente, a melodia do encontro entre os dois fica tocando na cabeça repetidamente, cada vez mais agradável, como uma canção de ninar, como um hino; não tem como ficar cansada daquilo.


📚☕ Avaliação

⭐⭐⭐⭐⭐

Eu consegui concluir a leitura em mais ou menos três horas, a leitura rápida não está apenas ligada ao número de páginas, pouco mais de 200. Por ser destinado ao público infantil-jovem, A Probabilidade Estática Do Amor À Primeira Vista possui uma leitura simples, e também a autora escreveu uma história encantadora, leve e divertida.


Ao ler o título talvez o primeiro pensamento é que seja uma história bobinha, mas Jennifer E. Smith nos mostra como dois jovens encontram um ponto de amor em um momento delicado e complicado da adolescência.


A história é contada pelo ponto de vista da protagonista, Hadley, que está passando por um conflito interno. A autora toca no assunto de como o divórcio atinge os filhos e como o afastamento entre as partes pode desenvolver um sentimento de insegurança. Em contrapartida ela mostra as maravilhas do amor entre jovens, natural e genuíno.


De forma um pouco apressada, mas bem concluída, a relação entre Hadley e o pai ganham nova forma, já que o medo de que a união com Charlotte afastasse mais ainda os dois é descartado. Tendo em vista a ferida profunda que a protagonista tinha em relação ao pai, o livro termina sem “um feliz para sempre”, mas uma promessa de tentar fazer o possível para que tudo fique bem nessa nova realidade.


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📖 Sinopse: Com uma certa atmosfera de “Um dia”, mas voltado para o público jovem adulto, A Probabilidade Estatística Do Amor À Primeira Vista é uma história romântica, capaz de conquistar fãs de todas as idades. Quem imaginaria que quatro minutos poderiam mudar a vida de alguém? Mas é exatamente o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se extravia.

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